OBJETIVO

Verificação dos requisitos relativos à identificação dos veículos, para garantir que as suas características não foram alteradas.

METODOLOGIA

A verificação dos requisitos relativos à identificação dos veículos é essencialmente visual.

Itens Inspecionados

VIN – Número de Identificação do Veículo (n.º do quadro e chapa do construtor);

Chapa de Matrícula;

Documento do Veículo – Outros Aspectos Relativos à Identificação;

OBJETIVO

Verificação do estado, fixação e funcionamento de todos os componentes do sistema de travagem.

METODOLOGIA

A verificação dos componentes do sistema de travagem é essencialmente visual e auditiva, com o auxílio dos seguintes equipamentos de medição:

• Frenómetro de rolos.
• Desacelarógrafo
• Equipamento de “rolos loucos”

Frenómetro de rolos

O frenómetro é um aparelho para medir a força, o equilíbrio e a eficiência de travagem dos veículos.

Desacelarógrafo

Dispositivo mede a desacelaração do travão. Sempre que as características técnicas do veículo não permitem que seja inspecionado no frenómetro, o Inspetor utiliza o desacelarógrafo, para efetuar o teste de travagem.

Rolos Loucos

Equipamento que permite aos veículos de tração integral permanente (4X4) realizar o teste de travagem no frenómetro.

Itens Inspecionados

Sistema de articulação do pedal ou do manípulo dos travões de serviço;

Estado do pedal ou do manípulo e curso do dispositivo de operação do travão;

Bomba de Vácuo ou Compressor e reservatórios;

Manómetro ou Indicador de Pressão baixa;

Válvula Manual de Comando do Travão;

Acionador do travão de estacionamento, comando da alavanca, cremalheira do travão de estacionamento, travão de estacionamento eletrónico;

Válvulas de travagem (válvulas de pé, válvulas de descarga, reguladores);

Conexões dos travões do reboque (elétricos e pneumáticos);

Acumulador de energia, reservatório de pressão;

Unidades de assistência dos travões, cilindro principal (sistemas hidráulicos);

Tubagens Rígidas dos Travões;

Tubagens Flexíveis dos Travões;

Cintas e Calços dos Travões;

Tambores e Discos dos Travões;

Cabos, tirantes, articulações das alavancas dos travões;

Atuadores dos travões (incluindo travões de mola e cilindros hidráulicos);

Válvula Sensora de Carga;

Ajustadores e Indicadores de Folgas;

Sistemas de Travagem Auxiliares (se Montados ou Exigidos);

Funcionamento automático dos travões do reboque;

Outros dispositivos do sistema de travagem;

Tomadas de Pressão (se montadas ou exigidas);

Comportamento funcional e eficiência dos travões de serviço;

Comportamento funcional e eficiência dos travões de emergência (secundários)(Se constituirem um dispositivo separado);

Comportamento funcional e eficiência dos travões de Estacionamento;

Comportamento funcional do sistema de travagem Auxiliar;

Sistema Antibloqueio de Travagem (A.B.S.);

Sistema de Travagem Eletrónico (E.B.S.);

Sistema Antiderrapagem (A.S.R.)

Controlo (ou Programa) Eletrónico de Estabilidade (E.S.C. ou E.S.P.)

Cruise Control ou Cruise Control Adaptativo (A.C.C.)

Aviso de Saída da Faixa (L.D.W.)

OBJETIVO

Medir o desvio das rodas diretrizes dos veículos automóveis e verificar o estado mecânico dos componentes da direção.

METODOLOGIA

A verificação dos componentes do sistema de direção é essencialmente visual com o auxilio dos seguintes equipamentos:

• Ripómetro;
• Detetor de Folgas.

Ripómetro

O ripómetro é um equipamento que tem como objetivo medir a tendência de desvio de um dado eixo em relação à sua trajetória teórica.

Detetor de Folgas

O Detetor de folgas consiste num conjunto de duas placas que se movimentam no sentido longitudinal e transversal, com recurso a um comando, tendo como objetivo a deteção de eventuais folgas nos componentes do veículo.

Itens Inspecionados

Estado mecânico da direção;

Estado mecânico fixação da caixa da direção;

Estado das barras, tirantes e articulações da direção;

Funcionamento das barras e articulações da direção;

Direção assistida;

Estado do volante/guiador;

Coluna da direção, forquilhas;

Folgas na direção;

Alinhamento das rodas;

Alinhamento da Direção;

Placa giratória de eixo de direção de reboque;

Direção assistida eletrónica (EPS).

OBJETIVO

Verificação das condições de visibilidade do condutor do veículo (incluindo o estado dos vidros e espelhos retrovisores).

METODOLOGIA

A verificação dos itens a analisar no campo de visibilidade, incluindo os componentes a ele associados, é essencialmente visual. No campo de visibilidade, estão incluídos os vidros, limpa-vidros, lava-vidros e espelhos retrovisores.

Itens Inspecionados

Campo de Visão;

Estado dos Vidros;

Espelhos ou dispositivos retrovisores;

Limpa -vidros;

Lava -vidros;

Sistema de desembaciamento;

Películas

OBJETIVO

Verificar o estado geral, funcionamento e condições de montagem do equipamento de iluminação, luzes, refletores e equipamento elétrico dos veículos.

METODOLOGIA

A verificação dos componentes é essencialmente visual, com auxílio do regloscópio para as luzes de médios, máximos e nevoeiro da frente.

Regloscópio

O regloscópio é o equipamento que permite a verificação do alinhamento e intensidade luminosa das luzes de médios (simétricas e assimétricas), de máximos e de nevoeiro da frente.

Itens Inspecionados

Estado, funcionamento, alinhamento, interruptores e Cumprimento dos requisitos:

 – Faróis;

Dispositivos de regulação da inclinação (se obrigatório);

Dispositivo de limpeza dos faróis (se obrigatório);

 – Luzes de presença dianteiras e traseiras, luzes de presença laterais e luzes delimitadoras do veículo;

 – Luzes de travagem;

 – Luzes indicadoras de mudança de direção e luzes de perigo;

 – Luzes de nevoeiro dianteiras e traseiras;

 – Luzes de marcha atrás;

 – Luz da chapa de matrícula da retaguarda;

 – Refletores, marcações (retrorrefletoras) de conspicuidade e placas indicadoras traseiras;

Avisadores obrigatórios para o equipamento de iluminação;

Ligações elétricas entre o veículo trator e o reboque ou semirreboque;

Instalação elétrica;

Luzes e refletores não obrigatórios;

Bateria(s);

OBJETIVO

Analisar o estado geral do veículo, incidindo as verificações sobre os eixos, suspensão, rodas e transmissão, procurando detetar eventuais deficiências.

METODOLOGIA

A verificação destes componentes é essencialmente visual, com o auxílio dos seguintes equipamentos de medição:

• Banco de Suspensão
• Detetor de folgas
• Elevador hidráulico

Banco de Suspensão: é um equipamento que serve para calcular a eficiência do sistema de suspensão dos veículos ligeiros.

Detetor de Folgas: consiste num conjunto de duas placas que se movimentam no sentido longitudinal e transversal, com recurso a um comando, tendo como objetivo a deteção de eventuais folgas nos componentes do veículo.

Elevador Hidráulico: é um equipamento que se destina a elevar o veículo para melhor observação ou troca de determinados componentes.

Itens Inspecionados

Eixos;

Mangas de Eixo;

Rolamentos das Rodas;

Rodas e Pneumaticos;

 – Cubo da Roda;

 – Roda;

 – Pneumático;

Sistema de suspensão;

 – Molas e estabilizador;

 – Amortecedores;

 – Ensaio de eficiência do amortecimento;

 – Barras de torção, tensores, forquilhas e braços da suspensão;

 – Articulações da suspensão;

 – Suspensão pneumática;

OBJETIVO

Verificação do estado geral do veículo ao nível do quadro, cabine e carroçaria, e dos diversos acessórios e componentes associados.

METODOLOGIA

A verificação da estrutura do veículo e dos diversos acessórios e componentes associados é essencialmente visual.

Detetor de Folgas: O detetor de folgas consiste num conjunto de duas placas que se movimentam no sentido longitudinal e transversal, com recurso a um comando, tendo como objetivo a deteção de eventuais folgas nos componentes do veículo.

Elevador Hidráulico: é um equipamento que se destina a elevar o veículo para melhor observação ou troca de determinados componentes.

INSPEÇÃO – Itens em análise

Estado Geral do Quadro ou Estrutura e dos Acessórios;

Tubos de escape e silenciadores;

Depósito e tubagens de combustível (incluindo o depósito e as tubagens do sistema de aquecimento);

Para -choques, proteção lateral e dispositivos de proteção à retaguarda antiencastramento;

Suporte da roda de reserva (se existente);

Dispositivos de engate e equipamento de reboque;

Transmissão;

Apoios do motor;

Desempenho do motor;

Cabine e Carroçaria;

 – Estado;

 – Fixação;

 – Portas e Fechos;

 – Piso;

 – Banco do condutor;

 – Outros bancos;

 – Comandos de condução;

 – Degraus da cabina;

 – Outros acessórios e equipamentos interiores e exteriores;

Guarda -lamas (abas), dispositivos antiprojeção.

OBJETIVO

Verificar a existência e conformidade de equipamentos diversos que obrigatoriamente devem equipar os veículos, face à sua utilização e tipo.

METODOLOGIA

A verificação dos equipamentos diversos é essencialmente visual.

Itens Inspecionados

Cintos de segurança, fechos e sistemas de retenção:

 – Segurança das fixações dos cintos de segurança/fechos;

 – Estado dos cintos de segurança/fechos;

 – Limitador de carga dos cintos de segurança;

 – Pré -tensores dos cintos de segurança;

 – Airbags;

 – Sistemas de Retenção Suplementar
(SRS);

Extintor;

Fechos e dispositivos antirroubo;

Triângulo de pré -sinalização (quando obrigatório);

Caixa de primeiros socorros (quando obrigatória);

Calços/cunhas de rodas (quando obrigatório);

Avisador sonoro;

Velocímetro

Tacógrafo (quando obrigatório);

Limitador de velocidade (quando obrigatório);

Conta -quilómetros, se disponível;

Controlo Electrónico da Estabilidade (ESC), quando existente/obrigatório;

Colete retrorrefletor;

OBJETIVOS

– Verificar visualmente a eventual existência de emissões de óleos e o sistema de escape de gases provenientes da combustão, bem como o bom estado de circuito de escape e silenciador.

– Controlar a emissão dos gases de escape nos motores de vários tipos de combustivel.

METODOLOGIA

A verificação das emissões de poluentes é realizada visualmente e com o auxílio de um dos seguintes equipamentos:

• Analisador de Gases;
• Opacímetro.

Analisador de Gases: equipamento que permite efetuar a medição direta da quantidade de determinados compostos químicos resultantes da combustão de motores de ignição por faísca (vulgo motores a gasolina ou a GPL) libertados no sistema de escape.

Opacímetro: é um aparelho destinado a medir o grau de opacidade dos gases de escape emitidos pelos motores diesel.

Sonómetro: aparelho destinado à medição do nível de ruído emitido pelo veículo.

Itens Inspecionados

Sistema de supressão de ruído;

Emissões de motores de ignição comandada;

Emissões de motores de ignição por compressão;

Supressão de interferências eletromagnéticas;

Outros pontos relativos ao ambiente;

OBJETIVO

Verificação dos requisitos dos itens suplementares relativos aos veículos especiais, nomeadamente os de serviço público, e seus respetivos acessórios.

METODOLOGIA

A verificação dos componentes para veículos espeicias é essencialmente visual.

Itens Inspecionados

Portas de entrada e saída;

Saídas de emergência;

Sistema de desembaciamento e degelo;

Sistema de ventilação e aquecimento;

Bancos de passageiros (incluindo bancos para tripulantes);

Banco do condutor (requisitos adicionais);

Dispositivos de iluminação interior e de orientação;

Corredores, áreas para passageiros de pé;

Escadas e degraus;

Sistema de comunicação com/para os passageiros;

Requisitos relativos ao transporte de crianças:

 – Portas;

 – Sinalização e equipamentos específicos;

Requisitos relativos ao transporte de pessoas com deficiências:

 – Portas, rampas e dispositivos de elevação;

 – Elementos de retenção de cadeiras de rodas

 – Sinalização e equipamentos específicos;

Outros equipamentos especiais:

 – Instalações para preparação de alimentos

 – Instalação sanitária

 – Outros dispositivos (por exemplo, sistemas audiovisuais)

Extintor

Caixa de Primeiros Socorros

As transformações que impliquem alteração das características regulamentares dos veículos, nomeadamente no que se refere aos seus elementos de identificação ou classificação, que alterem sistemas componentes ou acessórios objeto de homologação ou possam constituir risco para a segurança rodoviária, só podem ser efectuadas mediante autorização prévia do IMT. Nos casos em que dada a natureza da transformação se torna necessária a apresentação de um projeto de transformação, este pode revestir a forma de projeto individual, válido apenas para um veículo, ou projeto geral, válido para um modelo de veículo. Os projetos individuais devem ser apresentados junto dos Serviços Regionais e Distritais do IMT, sendo os projetos gerais analisados pelos serviços centrais do Instituto.